Yahya Sinwar, o líder máximo do HAMAS em Gaza e cérebro do ataque de 7 de outubro, foi morto na quarta-feira 16 de outubro (notícia divulgada hoje) polas Forças de Defesa de Israel (IDF). No dia nº374 após o maior massacre antissemita, antes mesmo de fazer-se um ano hebraico, o Estado de Israel consegue dar cabo do seu maior inimigo.
Corpo de Yahya Sinwar divulgado pola IDF a 17/10/2024 |
Sinwar era considerado um dos principais responsáveis por milhares de mortes de israelitas e palestinianos. Apesar de a sua eliminaçom ser vista como um marco para Israel e criar condições para que Gaza seja livre do terrorismo islamo-fascista, a libertaçom dos 101 reféns ainda em poder do HAMAS continua como prioridade para o Estado judeu.
Sinwar (61 anos) era o máximo líder do HAMAS |
Sinwar fazia parte dumha elite de líderes de grupos terroristas, como também foram Mohammed Deif e Ismail Haniyeh, os quais, ao longo de décadas, causaram muitas mortes no Próximo Oriente.
Nascido no campo de refugiados de Khan Younis há 61 anos, Sinwar entrou no HAMAS na sua fundaçom, em 1987, e no ano seguinte criou a sua estrutura de segurança interna. Ele comandou unidades de inteligência responsáveis por eliminar palestinianos suspeitos de colaborar com Israel com torturas e mesmo decapitações, ganhando por isso o apelido de "carniceiro de Khan Younis" e "a face do mal". Ele também se dedicou à perseguiçom de quem mantinha hábitos proibidos polo Islão, como o consumo de pornografia.
Sinwar era conhecido como o "carniceiro de Gaza" pola brutalidade das suas ações |
Acusado de executar palestinianos "traidores" foi preso por Israel na década de 1990, sendo libertado em 2011 na troca polo soldado Gilad Shalit. Durante o seu período na prisom, Sinwar foi diagnosticado com cancro no cérebro e recebeu tratamento e foi curado em hospitais israelitas.
Umha vez de volta a Gaza, retomou também às atividades terroristas contra Israel consistente em roubar recursos de Gaza para alimentar a sua máquina islamo-fascista, a disparar milhares de rockets para matar israelitas, a construir túneis sob escolas e hospitais em Gaza e a doutrinar crianças para matarem Judeus e serem mortas como "mártires".
O movimento islamista de Gaza instrumentaliza crianças para matar e serem mortas como mártires |
Em 2017 Sinwar assumiu o comando militar do HAMAS na Faixa de Gaza e foi peça central na organizaçom do massacre de 7 de outubro no quadro dum plano mais amplo concebido para derrotar militarmente Israel. Depois de ter levado a maior matança de Judeus desde a Shoah, Sinwar passou o último ano escondido atrás da populaçom civil de Gaza, tanto acima do solo como no subsolo, na rede de túneis que o Hamas construíu na Faixa de Gaza.
Sinwar foi o inimigo nº1 mais procurado por Israel |
O passado agosto assumiu a liderança do grupo após a morte de seu antecessor, Ismail Haniyeh, num ataque seletivo em Teerã em 31 de julho, sendo escolhido polo Conselho da Shura do HAMAS, composto por membros da organizaçom na Faixa de Gaza, Cisjordânia/Judeia e Samaria, diáspora e prisões israelitas.
Sinwar assumiu a lidenraça político-militar do HAMAS logo da execuçom de Haniye no Irão |
Agora, a continuidade do controlo do HAMAS na regiom e a situaçom dos reféns dependem das negociações entre o Egito, Catar, Estados Unidos e Israel, com a possibilidade de transferência de poder para a Autoridade Palestiniana sendo discutida.
Israel deu cabo dos máximos líderes do eixo da resistência travado polo Irão contra Israel |
A eliminaçom do máximo líder do Hamas, bem como a de Nasrallah ou Haniyeh, nom apenas foi celebrada polos israelitas, pois muitos estados árabes também a estão a celebrar em baixinho, já que se tinham convertido em opositores diretos e desestabilizadores da regiom como correntes de transmissom do Irão.
Há muita justiça poética na morte de Sinwar.
1. Acontece sob o comando da divisom de Gaza em Rafah. A mesma divisom que ruiu a 7 de outubro.
2. É feita por forças regulares, forças blindadas (por tanques!). Tanques simples, em zona urbana. Botas no chão, sem inteligência prévia.
3. É feita pola Brigada da Escola de Infantaria (828). A mesma brigada que matou acidentalmente os três reféns há 9 meses.
4. Há um ano, no último dia do feriado de Sukot, Sinwar, esse psicopata assassino, lançou um ataque letal em Israel. É morto no primeiro dia do feriado de Sukot, um ano depois.
Logo da eliminaçom de Sinwar, as primeiras questões que se colocam são:
1. Como irão responder as restantes unidades do HAMAS na Faixa de Gaza?
2. Algum refém pode ser libertado?
3. Haverá pressom contra o Catar?
4. De que forma poderá impactar o Hezbollah?
Sem comentários:
Enviar um comentário