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segunda-feira, 30 de setembro de 2024

O SETEMBRO NEGRO DO HEZBOLLAH

 O Setembro Negro de Hezbollah é um período que se estendeu de 17 a 27 setembro de 2024, iniciado quando as Forças de Defesa de Israel (FDI) entraram em confronto direto com a organizaçom islamo-fascista libanesa do Hezbollah, visando a dar cabo da alegada ameaça letal que supõe para a segurança de Israel e do Próximo Oriente. Em ações cirúrgicas Israel conseguiu eliminar TODA a cúpula terrorista do grupo. Umha açom verdadeiramente impressionante que só um país como Israel seria capaz de realizar! 

O Hezbollah nunca ocultou a sua ideologia islamo-fascista


Sequência da melhor operaçom antiterrorista da história

> Fevereiro-setembro: A inteligência israelita ameaça as comunicações telefónicas e força a estrutura de comando do Hezbollah a usar pagers.

> 17 de setembro operaçom "Pagers": Israel rebenta com os pagers para forçá-los a usar rádios.

> 18 de setembro operaçom "Rádios": Israel rebenta com os rádios para forçá-los a reunir pessoalmente.

> 19 de setembro eliminaçom de comandantes de Hezbollah: Israel rebenta com toda a estrutura de comando que estava reunida.

> 27 de setembro operaçom "Nasrallah": Israel elimina Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, e do que restava da estrutura de comando.

A estrutura de comando do Hezbollah foi eliminada em 10 dias por Israel


Em consequência, em pouco mais de 10 dias Israel conseguiu tirar de circulaçom quase 3 mil terroristas do Hezbollah através da detonaçom remota dos seus pagers e rádios, dando cabo da sua estrutura de comando, incluída a liderança suprema. Graças a um ataque de F-35 de Israel, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi caminho do inferno. A eliminaçom deste líder terrorista patrocinado polo Irão marca um dos maiores momentos de celebraçom, nom só para Israel, mas para toda a humanidade. Nasrallah, como Bin Laden, o ISIS ou os líderes do Hamas, foi responsável pola morte de milhões de pessoas na Síria e no Iraque, bem como de inúmeras mulheres e crianças inocentes em Israel.


27/9/2024: Israel rebenta o bunker onde se ocultava o líder do Hezbollah, dando cabo dele


Como os espiões israelitas penetraram no Hezbollah

Os israelitas construíram um mapa visual do Líbano capaz de detetar as mais pequenas alterações nas infra-estruturas. A vigilância eletrónica chegou a todos os aspectos das vidas dos elementos do Hezbollah. 

O alargamento da atenção de Israel ao Hezbollah na região foi acompanhado por uma vantagem técnica crescente e, em última análise, insuperável - satélites espiões, drones sofisticados e capacidades de ciberataque que transformam os telemóveis em dispositivos de escuta.

Recolhe tantos dados que tem um grupo dedicado, a Unidade 9900, que escreve algoritmos que analisam terabytes de imagens visuais para encontrar as mais pequenas alterações, na esperança de identificar um engenho explosivo improvisado à beira da estrada, uma abertura sobre um túnel ou a súbita adição de um reforço de betão, sugerindo um bunker.

Uma vez identificado um agente do Hezbollah, os seus padrões diários de movimentos são introduzidos numa vasta base de dados de informação, extraída de dispositivos que podem incluir o telemóvel da sua mulher, o conta-quilómetros do seu carro inteligente ou a sua localização. Segundo vários funcionários israelitas, estes podem ser identificados a partir de fontes tão díspares como um drone a sobrevoar o local, de uma câmara de CCTV pirateada que passe por ele e até da sua voz captada no microfone do controlo remoto de um televisor moderno.

Qualquer quebra de rotina torna-se um alerta para um agente dos serviços secretos analisar, uma técnica que permitiu a Israel identificar os comandantes de nível médio dos esquadrões anti-tanque de dois ou três combatentes que assediaram as tropas das IDF do outro lado da fronteira. A certa altura, Israel monitorizou os horários de comandantes individuais para ver se tinham sido subitamente chamados em antecipação de um ataque, disse um dos oficiais.

Nos últimos meses, se não mesmo anos, os serviços secretos israelitas tinham quase aperfeiçoado uma técnica que lhes permitia, pelo menos de forma intermitente, localizar Nasrallah, de quem se suspeitava que vivia maioritariamente no subsolo, num labirinto de túneis e bunkers.

Nos dias que se seguiram a 7 de outubro, aviões de guerra israelitas descolaram com instruções para bombardear um local onde Nasrallah tinha sido localizado pela direção dos serviços secretos de Israel, Aman. O ataque foi cancelado depois de a Casa Branca ter exigido que Netanyahu o fizesse, de acordo com um dos oficiais israelitas.

Na sexta-feira, os serviços secretos israelitas parecem ter voltado a localizá-lo - dirigindo-se para o que as IDF designaram por bunker de "comando e controlo", aparentemente para uma reunião que incluía vários dirigentes do Hezbollah e um comandante iraniano de topo das operações dos Guardas da Revolução.

Em Nova Iorque, Netanyahu foi informado à margem do seu discurso na Assembleia Geral da ONU, onde rejeitou a ideia de um cessar-fogo com o Hezbollah e prometeu prosseguir a ofensiva de Israel. Uma pessoa familiarizada com os acontecimentos disse que Netanyahu sabia da operação para matar Nasrallah antes de proferir o seu discurso.

É uma má ideia começar uma guerra com um inimigo muito mais inteligente.

Fonte: Financial Times

Traduçom para o português: Helena Ferro de Gouveia

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