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segunda-feira, 8 de julho de 2024

OPERAÇOM ESPADAS DE FERRO: NOVE MESES DE GUERRA E O PIOR AINDA ESTÁ POR VIR

Jaume Renyer

O 7 de julho marca exactamente nove meses desde o ataque jihadista genocida perpetrado polo HAMAS contra o povo de Israel. Sem a necessidade de sermos analistas político-militar especialistas, pode-se perceber estas impressões:


Israel deve enfrentar a guerra multidimensional contra o eixo iraniano internamente dividido: os cidadãos exigem explicações do governo de Netanyahu polo fracasso em evitar um ataque de tais proporções, agora que se sabe dos avisos recebidos e negligenciados. As demissões e as eleições em plena guerra enfraquecem Israel e favorecem os seus inimigos: o HAMAS mantém o apoio maioritário da populaçom palestiniana e dos Estados que o financiam (Turquia, Qatar, Irão) e recebe gratuitamente a cumplicidade ativa dos idiotas ocidentais úteis que os qualificam de “lutadores pola liberdade”.


As renovadas negociações para a libertaçom dos reféns favorecem o HAMAS, pois impedem Israel de atingir os seus objetivos militares e atrasam a abertura da frente norte contra o Hezbollah. Nom há pressom diplomática internacional sobre os componentes do eixo iraniano para deter a agressom contra Israel, polo contrário, é o Estado judeu que a recebe para conter a defesa militar do país. A inversom da realidade funciona quando aplicada a Israel, o agressor é apresentado nos meios de comunicaçom social como a vítima: a causa palestiniana é intrinsecamente comparável a todas as causas nobres em todo o mundo e presente em todas as reivindicações. Em contraste, o nacionalismo judaico, o sionismo, é equiparado ao nazismo. E isto funciona no mundo académico ocidental, assombrado por todos os totalitarismos que querem colapsar as sociedades abertas, em primeiro lugar a israelita.


Após nove meses de guerra, Israel neutralizou militarmente o HAMAS em Gaza, mas está a perder politicamente e em breve terá de enfrentar a abertura da frente libanesa contra um inimigo muito bem preparado que luta praticamente sozinho. Somente um povo de elite como os Judeus pode superar este ataque, sim, pagando um preço insuportável por qualquer outra naçom. 

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