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sexta-feira, 3 de novembro de 2023

J’ACCUSE – UMHA CARTA ABERTA AOS APOLOGISTAS DO HAMAS

 Daniel Wolf


Aqueles que me conhecem sabem que a minha postagem de três semanas atrás sobre as minhas experiências em Israel no início da guerra foi a primeira em qualquer mídia social. Conforme ensina o Eclesiastes 3:7, “há tempo para ficar calado e tempo para falar”. Agora é hora de gritar.

O sangue ainda nom estava enxoito devido ao massacre em massa de 1.400 israelitas, e o coro de condenaçom de Israel, a vítima, começou em todos os cantos do globo. Suspeito que isto reflete o desconforto quando os Judeus de súbito ousam responder à matança a sangue frio do nosso povo. Ao longo de grande parte da história (as Cruzadas, a Inquisiçom, os Pogroms, o Holocausto) esperava-se que os Judeus simplesmente aceitassem. Faça as malas, baixe a cabeça e siga para o próximo lar temporário.

Mas agora, de repente, esses mesmos Judeus estão a responder – temos voz e temos força. Os bravos soldados das FDI darão a resposta militar. Mas cada um de nós tem de levantar a voz em resposta ao flagrante antissemitismo exposto por esta guerra.

Até agora, os covardes desculparam o seu ódio dizendo-nos que o antissionismo nom é antissemitismo, umha reviravolta macabra na resoluçom “Sionismo é Racismo” dos anões morais das Nações Unidas. Esse show acabou. Vocês só precisam olhar para as fotos dumha estudante de medicina norueguesa e de um estudante de escola pública de Nova Iorque a segurar orgulhosamente umha placa que diz “Por favor, mantenha o mundo limpo” pedindo o extermínio dos Judeus ou as multidões gritando “Gás nos judeus” junto da Ópera de Sydney para expor a mentira.

Mensagem antissemita "Keep the world clean" | Photo: REX

Para quem nom conhecer a alusom no título desta postagem, refere-se à famosa carta aberta publicada em 1898 por Émile Zola na primeira página do jornal L’Aurore na sequência do caso Dreyfus. Foi dirigida ao presidente francês, acusando o seu governo e o seu exército de antissemitismo pola condenaçom de Alfred Dreyfus, um oficial do exército francês, sob falsas acusações de espionagem. Com todo o respeito a Zola, tomo emprestada a sua frase de efeito e estilo para desafiar publicamente a falência moral de toda a panóplia de apologistas do Hamas:


ACUSO as administrações de muitas das principais instituições acadêmicas do país, incluindo Harvard, Columbia, Penn, NYU, Cornell, Cooper Union, entre muitas outras, de nom estarem dispostas a condenar o massacre sem equívocos ou a condenar em voz alta a multidom de manifestações antissemitas de covardia pusilânime, tendo rendido a sua bússola moral e conquistando um lugar para si no panteom de líderes acadêmicos desonrosos ao lado dos da Universidade de Heidelberga (por volta de 1930) e da Universidade do Alabama (por volta de 1963).


ACUSO aqueles funcionários universitários e funcionários do governo que dizem aos Judeus assustados para se trancarem nas suas casas ou bibliotecas universitárias e aguardarem enquanto manifestantes pró-Hamas se revoltam violentamente e ameaçam a segurança desses Judeus de terem umha noçom distorcida das suas obrigações de proteger a liberdade de expressom e exibindo umha incapacidade imoral de distinguir entre os seus deveres para com as vítimas e para com os perpetradores.


ACUSO de hipocrisia aqueles que afirmam que a sua liberdade de expressom está a ser infringida quando umha universidade ou empregador procura limitar comentários ou cânticos antissemitas para matar Judeus, porque nom tiveram qualquer problema em forçar as universidades a cancelar, ou doutra forma perturbar violentamente, oradores que tinham a audácia de serem republicanos ou capitalistas.


ACUSO aqueles que se queixam da “cultura de cancelamento” vindo atrás de professores como um professor “excitado” polo massacre do Hamas de se esquecerem de que nom tiveram qualquer problema em inventar a prática de cancelar académicos por nom terem jurado lealdade à sua lista de ortodoxias preferidas.


ACUSO aqueles que se queixam do despedimento de estudantes e funcionários que celebram o massacre de 1.400 israelitas de se esquecerem que a liberdade de expressom significa apenas isso – liberdade para dizer o que quiser – mas nom liberdade das consequências do seu discurso.


ACUSO os líderes, académicos, empresariais ou outros, que se recusam a condenar o massacre do Hamas, alegando que nom lhes compete comentar assuntos externos, de esquecerem a sua condenaçom veemente e justificada do assassinato de George Floyd, da violência anti-asiática e a invasom da Ucrânia.


ACUSO os agora proliferantes “ambos os lados”, incluindo o Secretário-Geral das Nações Unidas, que insistem que qualquer condenaçom do massacre do Hamas tem de ser moderada pola compreensom do “contexto”, de fazer causa comum com o seu arquivilão Donald Trump e as suas “pessoas muito boas de ambos os lados” do protesto de Charlottesville.


ACUSO a mídia mundial, que mal conseguiu conter a sua alegria em publicar o libelo de sangue dos ataques aéreos israelitas que mataram mais de 500 civis no hospital de Gaza, apenas para serem refutados por factos inconvenientes, de negligência da mais alta ordem, confiando nos seus “factos” no Ministério da Saúde do Hamas.


ACUSO o “Squad” e outros políticos que pedem um cessar-fogo praticamente antes de os terroristas do Hamas terminarem de levar os seus reféns para Gaza de serem na verdade os simples antissemitas que risivelmente afirmam nom ser cada vez que tuitam algum fake antissemita que mais tarde atribuem ao facto de terem entendido mal a mentira (lembre-se dos seus tweets como “é tudo sobre os bebés de Benjamim”, “hipnotizou o mundo”, etc., etc.).


ACUSO aqueles que criticam Israel porque a sua resposta nom é “proporcional” de nom explicarem o que seria proporcional à violaçom de mulheres, à decapitaçom de bebés à frente dos seus pais, à tomada de idosos e crianças reféns, à queima viva de famílias e ao desfile vítimas nuas polas ruas de Gaza enquanto multidões de civis aplaudem e atacam sexualmente o cadáver.


ACUSO todos aqueles que gritam a Israel que deve travar imediatamente um cessar-fogo, aqueles que nunca mencionaram a libertaçom de mais de 200 reféns do Hamas de terem um sentido de justiça profundamente pervertido que se alinha bem com a definiçom de Abraham Lincoln de hipócrita como o homem que assassina ambos pais e depois implora por misericórdia alegando que é órfão.


ACUSO aqueles que acusam Israel de crimes de guerra por reter combustível de Gaza e, assim, causar o colapso do seu sistema de saúde, de nom se perguntarem onde o Hamas consegue o combustível para ainda disparar rajadas diárias de foguetes contra as cidades israelitas.


ACUSO aqueles que acusam Israel de nom fornecer água a Gaza ser um crime de guerra por nom terem visto os vídeos de propaganda dos próprios terroristas do Hamas, alardeando a sua engenhosidade em sabotar o sistema de água de Gaza, canibalizando canos para fabricar mísseis.


ACUSO aqueles que justificam o massacre do Hamas com base na deslocaçom de palestinianos após a criaçom do Estado de Israel de elidir a subsequente cultura de dependência e vitimizaçom promovida polos seus vizinhos árabes e polas Nações Unidas e de ignorarem deliberadamente a expulsom de cerca de um milhom de Judeus de países árabes no rescaldo de 1948.


ACUSO os activistas LGBTIQ+ que marcham sob a bandeira “Queers for Palestine” de umha decidida falta de interesse próprio e de autopreservaçom – eles ficam do lado do Hamas que prescreve a pena capital para gays e opõem-se a Israel, umha meca da tolerância gay.

Ativistes australianes do "Queers for Paletine" | USYD


ACUSO as autoproclamadas feministas que apoiam o Hamas de serem falsas – elas apoiam os combatentes do Hamas vistos em vídeo selecionando quais mulheres reféns israelitas deveriam ser separadas para estupro, em oposiçom à mera prisom ou execuçom e umha sociedade de Gaza onde os assassinatos de falhas por honra som desenfreados e opor-se a Israel, onde um batalhom composto exclusivamente por mulheres ajudou a repelir os terroristas do Hamas e onde umha mulher serviu como primeira-ministra há mais de 50 anos.


ACUSO os apoiantes do aborto que marcham sob as bandeiras da “Justiça Reprodutiva para Gaza” de talvez compreenderem mal que o terrorista do Hamas que cortou um feto do corpo dumha mulher grávida e atirou no feto nom estava a expressar o seu apoio ao aborto tardio, mas estava simplesmente a assassinar outro judeu, e esquecendo que o aborto é ilegal em Gaza (e em todos os outros países muçulmanos), embora seja legal em Israel, mesmo tendo sido recentemente afrouxado em resposta direta à anulaçom do caso Roe v. Wade.


ACUSO os líderes do BLM que publicam cartazes comemorativos dos parapentes do Hamas de se perderem no seu próprio slogan e de se esquecerem de que as vidas dos judeus também som importantes.


ACUSO Greta Thunberg e o seu grupo de guerreiros climáticos a segurar cartazes de apoio ao Hamas de nom compreenderem suficientemente que Israel foi forçado a usar temporariamente sacos de plástico nom recicláveis ​​para cadáveres para as dezenas de bebés assassinados e decapitados polo Hamas porque nom havia suficientes caixões de tamanho adequado disponíveis.


ACUSO aqueles que cantam alegremente: “Do rio ao mar, a Palestina será livre” como se fosse umha rima de protesto inofensiva de ignorar convenientemente que ignora a soluçom de dous estados e procura completar a Soluçom Final de Hitler como umha soluçom dificilmente escondida para eliminar judeus de Israel.


Embora a escala do antissemitismo e da falência moral demonstrada no rescaldo do massacre tenha sido impressionante, seria negligente se nom destacasse o apoio e a retidom moral de vários quadrantes. Para nom excluir quaisquer outros, precisamos reconhecer e agradecer profundamente o apoio inabalável e a liderança do Presidente Biden, do Secretário de Estado Blinken, do Secretário de Defesa Austin e de muitos outros na Administraçom e no Congresso, do Primeiro Ministro Sunak, do Presidente Macron, do Chanceler Scholz , o prefeito Eric Adams, líderes universitários que vão de Ben Sasse (Universidade da Flórida) a Rochelle Ford (Universidade Dillard, HBCU da Louisiana) e líderes corporativos como Pfizer, Google e Hewlett Packard.


Para concluir, voltarei às palavras do Eclesiastes (e a umha cançom dos Byrds). O Rei Salomom diz-nos que embora haja um tempo para o amor e um tempo para a paz, igualmente há um tempo para o ódio e um tempo para a guerra. A hora agora é de odiar o Hamas polos seus crimes bárbaros e de travar umha guerra para eliminá-los. E enquanto lamentamos profundamente a insondável perda de vidas em Gaza, colocamos a culpa onde ela pertence - nas palavras imortais de Golda Meir: “Quando a paz chegar, talvez com o tempo seremos capazes de perdoar os Árabes por terem matado os nossos filhos, mas para nos será mais difícil perdoá-los por nos terem forçado a matar os seus filhos. A paz chegará quando os Árabes amarem mais os seus filhos do que nos odeiam.”

Fonte: LinkedIn

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