Páginas

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

PRESIDENTE PALESTINIANO BANALIZA O HOLOCAUSTO NA ALEMANHA

 Durante umha conferência de imprensa conjunta com o chanceler alemão na terça-feira 16 de agosto, o presidente da Autoridade Nacional Palestiniana e líder da OLP, Mahmoud Abbas, foi questionado sobre se pretendia levar a cabo umha investigaçom ou pedir desculpa polo ataque que matou 11 atletas israelitas que iam competir nas Olimpíadas de Munique em 1972, agora que se aproxima o aniversário de 50 anos sobre o ataque.

Abbas fugiu à pergunta, acusando Israel de cometer “50 Holocaustos” sobre os palestinianos. “Se quisermos ir mais longe no passado, sim, tenho 50 massacres que foram cometidos por Israel. Que estám documentados… 50 massacres, 50 holocaustos, e até hoje temos pessoas mortas polo Exército israelita”, declarou Abbas em Berlim.



Se bem que as declarações de teor negacionista sobre o holocausto nom provocaram na altura qualquer comentário por parte do chefe de governo alemão, o social-democrata Olav Scholz, na mesma conferência o presidente palestiniano usou o termo "apartheid" para classificar a situaçom em Israel, às quais o chanceler alemão fez umha expressom de desagrado, discordando dessas acusações.


Porém, a 17 de agosto Scholz disse em comunicado que rejeitava o uso da expressom “Holocausto”, feito polo presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, na referida conferência de imprensa conjunta em Berlim.

“Para nós alemães, qualquer relativizaçom da singularidade do Holocausto é intolerável e insuportável”, escreveu Scholz no Twitter, dizendo estar “profundamente indignado” com a utilizaçom da expressom por Abbas.

Após "50 Holocaustos", a populaçom árabe palestiniana conseguiu dalgumha forma aumentar de 1,237 milhões em 1948 para 5,3 milhões em 2022. Dentro das fronteiras de Israel a populaçom árabe palestiniana passou de 156.000 em 1948 para 1.681.000 em 2022. 

A populaçom judaica ainda nom se recuperou em mais de 7 décadas de um Holocausto, mas esse é o Holocausto que é negado. 

Em 1982 Abbas recebeu o doutoramento em História pola Universidade Estatal de Moscovo. A sua dissertaçom era umha análise sobre as relações entre o sionismo e o nazismo e valeu-lhe a acusaçom de antissemitismo por parte de grupos judaicos, pois nela negava o assassinato de 6 milhões de Judeus na Shoah alegando ser um "mito" e umha "fantástica mentira" criada polo sionismo internacional.

Sem comentários:

Enviar um comentário