segunda-feira, 3 de junho de 2013

O IMPERIALISMO INGLÊS PROVOCADOR DE GUERRAS


A guerra da Palestina põe em destaque mais umha vez os métodos do imperialismo britânico. Essa guerra tem sido organizada e realizada polo imperialismo inglês para manter a sua hegemonia no Próximo Oriente. Ele opôs-se à independência dos judeus, porque isso significava um perigo para o imperialismo britânico numha área onde se acham as jazidas de petróleo mais importantes do mundo e que é também umha posiçom estratégica de grande valor. Para dominar nesse território usado o terror, a intriga, a corrupçom e finalmente desencadeou a guerra.

Estes som os métodos clássicos do imperialismo inglês dos quais o mundo teve e tem experiência trágica.

Em quatro guerras violentas que ardem hoje, três foram causadas ​​diretamente polo imperialismo inglês e na iniciativa da outra fez parte muito ativa. As guerras da Palestina, da Grécia e Indonésia têm sido alimentadas por governos britânicos e, no início da longa guerra da China esteve presente a mão incendiária desse imperialismo.

Essa provocaçom de conflitos bélicos, o uso da violência mais brutal para prevenir ou esmagar a independência dos povos som as regras habituais da Inglaterra capitalista praticadas por todos os seus governos seja qual for a sua condiçom política. Eis os factos, o derramamento de sangue de milhares e milhares de seres humanos, como prova acusadora da política de provocaçom de guerras do imperialismo inglês, política que nas condições atuais adquire um carácter particularmente cínico e sangrento sob o governo trabalhista.

Imediatamente problemas depois de chegar ao poder, os líderes trabalhistas apresentaram as suas credenciais de fiéis servos do imperialismo. Eles disseram que nom visavam ser os liquidatários do Império: dum império forjado à força da violência, da pilhagem e das guerras. E a política dos líderes trabalhistas mostrou que a única cousa em que os seus factos concordam com as suas palavras é nessas promessas e nesse programa que os tornam nos melhores administradores dos interesses do grande capital monopolista. "Nós nom afastar das nossas mentes as questões estratégicas relacionadas com o Império", disse à Câmara dos Lordes o líder sindical trabalhista, Lord Dukeston. "O governo é baseado na política colonial tradicional da Inglaterra", proclamou o atual Ministro das Colónias do governo trabalhista, Creech-Jones.

E essa continuidade da política imperialista de agressom e provocaçom nom se mudou nunca. Os trabalhistas no poder continuaram a guerra provocada por Churchill na Grécia e acendeu outras novas.

[...]

Estes som os factos. É um quadro que mostra umha realidade muito diferente das palavras que Bevin falou sobre a paz na última conferência trabalhista. A realidade é que milhares de homens morrem em guerras causadas polo imperialismo britânico.

Política sangrenta de constante ameaça para a paz geral, e embora agora realizada em subordinaçom ao imperialismo mais forte nom por isso deixa de apresentar o carácter agressivo de provocaçom de guerra característico do imperialismo britânico que emprega hoje como instrumento um governo trabalhista.


Nº 120 de Mundo Obrero - 3 de junho de 1948 - pág. 4

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