quinta-feira, 25 de abril de 2013

OS IMPERIALISTAS ANGLO-AMERICANOS VIOLAM SISTEMATICAMENTE OS ACORDOS INTERNACIONAIS


Por três vezes em 24 horas, os imperialistas anglo-americanos, com ajuda dos países submetidos ao domínio do dólar, violaram recentemente os acordos da ONU, e as decisões das Conferências de Ialta e Postdam.

No dia 21 de março, os representanes anglo-americanos no Conselho de Controlo interaliado na Alemanha, negavam-se a informar o representante soviético nesse Conselho de Controlo sobre os acordos adoptados em Londres sobre Alemanha polos ministros dos Negócios Estrangeiros dos EUA, Inglaterra e França, acordos adoptados à margem da URSS [...]

No mesmo dia, M. Wauren Austin, representante norte-americano no Conselho de Segurança declarava que o seu país se opunha à partiçom da Palestina, decisom que fora adoptada pola Assembleia Geral da ONU, a 29 de novembro de 1947, reuniom na que o delegado norte-americano nom apenas se opôs a essa partiçom, mas que a defendeu.

Afirma-se que nessa mudança de opiniom sobre a partilha da Palestina influiu a determinaçom de Mr. Forrestal, ministro de Defesa dos Estados Unidos, o qual ameaçara com se demitir do cargo se a partilha da Palestina se efectuava, assinalando que se opunha a essa medida "por razões de estratégia militar e, mais exactamente, de estratégia petroleira".

Os imperialistas norte-americanos lançaram a iniciativa de devolver Trieste para a Itália, oferecimento que vai contra as cláusulas estipuladas no Tratado de Paz com a Itália, e que se fizeram sem contar com a URSS [...]


Perante esta política dos imperialistas anglo-americanos de violaçom sistemática dos acordos internacionais e de preparaçom para a guerra, alça-se a política firme e consequente da Uniom Soviética, fiel aos acordos internacionais, política de respeito pola livre determinaçom dos povos e defensora da paz.

Perante esta política guerreira, ressaltam ainda com mais força as palavras do Marechal Estaline na sua saudaçom a Moscovo: "Moscovo é o arauto da luta por umha paz sólida e pola amizade dos povos, o arauto da luta contra os instigadores de guerra".

Nº 111 de Mundo Obrero - 2 de abril de 1948 - pág. 4

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