sábado, 19 de janeiro de 2013

O PARTIDO DOS TRABALHADORES E O CONFLITO ISRAELO-PALESTINO


NOTA OFICIAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES, APROVADA PELA SUA DIREÇÃO NACIONAL EM FEVEREIRO DE 1988

 
 Internamente coexistem no PT as mais diferentes abordagens referentes à questão do Oriente Médio, o que não implica a inexistência de posições de partido. Elas existem e são muito claras:
 



1) O PT reconhece e sempre reconheceu na OLP a legítima representante do povo palestino e da aspiração deste em construir seu próprio Estado. A luta do povo palestino é entendida como um segmento da luta geral dos povos do Terceiro Mundo para libertar-se da tutela estrangeira e da opressão.
 
2) Isto não implica negar o direito de existência ao Estado de Israel nem desconhecer as forças israelenses (como o Movimento Paz Agora) que lutam para o avanço da liberdade e da democracia. O direito de autodeterminação dos povos judeu e palestino é reconhecido como legítimo.
 
3) Com isto, e em conformidade com um quase unânime consenso internacional sobre a questão, o PT entende que a fórmula dos Dois Estados, direcionada para a instauração de um Estado Palestino ao lado de Israel é a única que atende conjunturalmente às aspirações dos dois povos. O PT nega, portanto, qualquer hipótese que implique deslegitimar-lhes o direito de autodeterminação.
 
4) A paz no Oriente Médio, resultando da "cessação da repressão israelense, de uma conferência internacional de paz com a participação da OLP e a criação de um Estado Palestino ao lado de Israel, são as premissas indispensáveis e insubstituíveis na luta pela união e confraternização dos povos, contra o obscurantismo e os exclusivismos nacionais, a exploração do homem pelo homem, a dominação de um povo por outro e o resultado de tudo isto - a guerra"

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